RELATOS DA SESSÃO[]
Ato I. O ÚLTIMO SOPRO DE ESPERANÇA[]
* Enquanto seus companheiros lutavam arduamente contra os espectros, o elfo da noite Valos se escondeu para encontrar melhores posições de ataque.
* Então, quando tudo parecia perdido, Valos cobriu os espectros com flechas mágicas congeladas, conseguindo dispersar o grupo de mortos-vivos e salvando os companheiros da terrível morte que os aguardava.
* Valos saiu do seu esconderijo, triunfante, e se uniu novamente a seus companheiros Thelair, Ellai, Ellian, Orin e Yeva. Contudo, Bartholomeu, Dhorak e Ethan haviam morrido.
* Sem verem qualquer alternativa, os heróis continuam o caminho Necrópole adentro, carregando os corpos de seus companheiros.
* Seu caminho distópico através do Muro dos Suplícios os levou de volta ao Monte dos Ossos, onde mais uma vez tiveram de enfrentar o Devorador de Almas, dracolich que torturava os condenados no Primeiro Muro.
* Porém, com os mais talentosos combatentes do grupo mortos, foram todos incapazes de sobreviver a esse novo combate. Um a um, todos caíram aos pés do terrível dracolich, o que acabou de vez com seu último sopro de esperança
* Acontece que o que tinha ocorrido a Dhorak e Bartholomeu era algo antinatural. Eles não haviam morrido, de fato. Seus espíritos tinham sido arrancados de seus corpos pelos guardas espectrais da Necrópole. Eles sequer tinham tido direito ao Julgamento das Almas pelo deus Khardis.
* Os dois espíritos foram, então, acorrentados e arrastados pelo Muro dos Suplícios. Ambos despertaram e perceberam que estavam sendo carregados, embora não soubessem para onde iam.
* Discretamente começaram a conversar. Aparentemente estavam sendo levados para o Primeiro Sanctum, o Castelo da Culpa, morada do primeiro regente. Dhorak e Bartholomeu cochicharam sobre o que deveriam fazer enquanto eram arrastados. Em certo ponto do percurso, perceberam que havia um enorme precipício à sua direita.
* Chegaram a pensar em se jogar no precipício tentando se livrar dos soldados, mas desistiram. Continuaram sendo arrastados até a entrada do Castelo da Culpa.
* Na entrada, os soldados fantasmagóricos pararam para conversar entre si. Dhorak aproveitou o momento. Ele percebeu que, embora estivesse em uma forma espectral, podia interagir com as correntes também espectrais. Então empunhou seu machado e cortou as correntes fantasmagóricas, libertando-se junto de Bartholomeu.
* Ambos correram para um local afastado, na entrada do Sanctum, antes que os guardas pudessem notar seu sumiço. Nesse estranho local, perceberam que havia uma espécie de altar dourado. Parecia ter sido erigido a uma deusa. Abaixo da imagem da deusa havia um nome escrito: Clemência
* Os dois heróis, em forma espectral, sem saber onde estavam seus corpos, desesperadamente se ajoelharam diante daquele oratório e clamaram por clemência.
Mal sabiam eles que aquele monumento era um dentre vários oratórios que existiam espalhados pela Necrópole. Aqueles oratórios tinham sido erigidos pelo próprio deus Nekron, o deus da morte, para sua amada esposa Poena (também chamada de Clemência ou Anistia), que era filha do deus Khardis (o Juiz dos Mortos) e, apesar de ser casada com ele, desprezava o amor do seu impiedoso marido. Ela se compadecia das milhões de almas que sofriam a eterna condenação na Necrópole, e só por pena deles aceitou se casar com o horrendo deus.
* A prece de Bartholomeu e Dhorak foi super efetiva. A deusa ouviu seu clamor e, subitamente, todos retornaram à vida e aos seus corpos. Isso, porém, aconteceu a um enorme preço: suas Ellenkais, pedras mágicas que eram lapidadas no místico domínio de Ellen Mor, foram destruídas para que eles pudessem viver
* Todos então retornaram à vida para seus corpos. Ethan, Dhorak, Bartholomeu, Thelair, Valos e os demais, todos despertaram dentro de seus corpos, de volta ao Monte dos Ossos, onde o Devorador de Almas habitava
* Aproveitando a nova oportunidade que tinham recebido de Poena, a deusa da clemência, os heróis enfrentaram mais uma vez o Devorador de Suplícios.
* Desta vez, com o grupo completo, uniram seus esforços e conseguiram derrotá-lo.
* Imbatíveis, os heróis prosseguiram até enfrentar novamente as hordas de espectros que havia no caminho para o Sanctum, ao lado de um terrível lugar chamado "Fosso de Betume", onde havia uma espécie de líquido preto viscoso e mortal, que corroía eternamente qualquer condenado que lá caísse
* Após derrotarem os espectros, os heróis chegam até a entrada do Sanctum, onde Dhorak e Bartholomeu em sua forma espectral haviam encontrado o oratório de Poena
* Eles novamente se ajoelham diante do oratório, fazem nova prece e seus ferimentos e angústias são aliviados.
* Bartholomeu, percebendo que os druidas e o gnomo que os acompanhavam (Ellian, Ellai e Orin) permaneciam mortos ainda em decorrência do segundo embate contra o dracolich, decidiu que deveria ressuscitá-los.
* Ao longo de três dias, os heróis descansaram diante do oratório e Bartholomeu ressuscitou os companheiros mortos. Eles não tinham ressuscitado como os demais por não possuírem Ellenkais que pagassem o preço.
Ato II. O TERRÍVEL CASTELO DA CULPA[]
* Após três dias de esperas e ressurreições, o grupo decidiu adentrar o Primeiro Sanctum, o Castelo da Culpa. Era necessário atravessar aquele castelo terrível com seus medonhos desafios caso quisessem avançar os sete muros da Necrópole adentro e, assim, resgatar a Chave de Karnégias, necessária para que a abertura espectral que se abriu na enorme Árvore Ancestral fosse fechada
* Yeva Thomalla, a lendária Necromante que acompanhava os heróis, advertiu-lhes que aquele castelo era cheio de desafios. Disse-lhes também que as chances de morrerem eram imensas - e até mesmo coisa pior que a morte poderia acontecer com eles
* Os heróis não se intimidaram. Decidiram, então, adentrar o terrível castelo.
* O primeiro desafio que enfrentaram foram escadas sem fim, em que vagaram perdidos por horas, subindo e descendo degraus, até que Ethan conseguiu dissipar a ilusão, levando-os ao próximo teste
O segundo desafio era chamado "Ergástulo", um lugar de aprisionamento de escravos espectrais. Uma centena de escravos mortos-vivos os atacaram ferozmente. O combate foi terrível, mas os heróis conseguiram vencer lutando em equipe
* Em seguida, caminharam para a etérea Sala dos Espelhos. Lá, tiveram de enfrentar reflexos sombrios de si mesmos, e um intrigante quebra-cabeça tiveram de solucionar para seguir adiante. Dhorak, então, percebeu que era necessário que cada um carregasse um espelho para aprisionar seu reflexo sombrio.
* Conseguiram, assim, obter passagem para a próxima escadaria, onde lhes esperava o terrível desafio final do Primeiro Sanctum
Ato III. SHAGGAO, O SENHOR DAS CORRENTES[]
* Após subirem as últimas escadas, encontram uma porta de metal, fechada. Yeva diz aos heróis que aquele provavelmente era o salão do trono do Primeiro Sanctum, onde o terrível Shaggao, regente do Primeiro Muro, aguardava
* A protomaga da necromancia ainda lhes advertiu que as correntes de ouro que Shaggao manipulava eram nada menos que Mekais (itens de poder divino, capazes de não apenas matar criaturas, mas destruir definitivamente seus espíritos, o que impediria que até mesmo deuses retornassem à existência).
* O aviso de Yeva fez todos ficarem extremamente apreensivos
* Depois de reunirem grande coragem, os heróis resolvem, então, abrir as portas. Uma medonha cena se desenrola diante deles: o terrível Shaggao sentava em seu trono, em um enorme salão coberto de correntes douradas.
* A visão fez todos os heróis tremerem. Eles, então, intimidados, decidiram fugir. Voltaram todo o caminho pelas escadarias, passaram pela Sala dos Espelhos, pelo Ergástulo e pelo Labirinto das Escadas, até chegarem de volta ao lado externo do Castelo da Culpa
* Como estavam muito feridos, temeram ser destruídos por Shaggao
* Novamente na entrada do Sanctum, fizeram uma nova prece diante do Oratório a Poena. Aquilo mais uma vez fez desaparecer suas feridas e seu cansaço. Porém, só então descobriram um terrível fato: que rezar diante do oratório fazia todos os desafios que já tinham derrotado retornarem